Consultório

16.1.10

..."trata-se da história de um sujeito que brincava na beira-mar, em uma pequena enseada. De repente, ouve gritos de uma pessoa pedindo socorro pois estava se afogando a alguns metros dali. Sem vacilar, nosso personagem atira-se mar adentro e, com rápidas braçadas e algum esforço, consegue trazer o quase afogado de retorno às areias seguras. Mal teve tempo de concluir os procedimentos mínimos de auxílio ao recém-socorrido quando escuta novos pedidos desesperados de ajuda de um outro indivíduo, quase no mesmo lugar anterior. Rapidamente se assegurade que tudo está bem com o primeiro e se joga novamente ao oceano. Com algum cansaço redobra suas energias ao vir trazendo este outro sujeito à beira-mar, quando vê uma terceira pessoa cair do alto do penhasco ali ao lado e logo ficar se debatendo nas águas. Neste momento não teve dúvidas. Assim que chegaram em terra firme pediu para alguns curiosos, que estavam acompanhando a situação, nadar em direção à terceira pessoa que estava agora pedindo ajuda, enquanto ele subia pela encosta para examinar o que estava acontecendo. foi assim que descobriu um indivíduo que estava imobilizando pessoas e atirando-as ao mar, uma a uma, em uma espécie de "fábrica de produção de afogados"..."
- retirado do livro Sobrevivendo no Inferno - A violência Juvenil na Contemporaneidade / de Carmen S. Oliveira.

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